20.1.10

Concurso literário 2009/2010

Regulamento

1.A Biblioteca da Escola Artística Soares dos Reis promove o Concurso Literário 2008/2009, destinado a alunos.
2.Este concurso tem como objectivo promover e incentivar o gosto e a prática da escrita, dar a conhecer novos talentos e possibilitar a divulgação dos trabalhos literários produzidos.
3. O concurso está aberto à participação de todos os alunos, divididos em dois escalões – alunos dos cursos diurnos e alunos dos cursos nocturnos.
4. Os concorrentes podem participar em três categorias distintas: poesia, conto e texto dramático.
5. Normas de apresentação:
5.1. Poesia:
5.1.2. Entre 3 e 10 páginas A4 brancas;
5.1.3. Textos processados por computador, em cor preta, em corpo de letra não inferior a 12;
5.2. Conto:
5.2.1. Entre 5 e 20 páginas A4 brancas;
5.2.2. Máximo de 25 linhas por página;
5.2.3. Textos processados por computador, em cor preta, em corpo de letra 12;
5.3. Texto dramático:
5.3.1. Entre 15 e 35 páginas A4 brancas;
5.3.2. Máximo de 25 linhas por página;

5.3.3. Textos processados por computador, em cor preta, em corpo de letra 12
5.4. Não são permitidas imagens em nenhuma das categorias.
6. Normas de entrega:
6.1.Os trabalhos deverão ser assinados única e exclusivamente por um pseudónimo escolhido pelo autor, sendo excluídos do concurso se forem identificados de outro modo.
6.2.Os originais deverão ser apresentados em número de três exemplares, entregues em envelope fechado, cada um deles contendo o conjunto integral da obra a concurso.
6.2.1. No exterior do envelope deve ler-se a designação do concurso, a categoria, o escalão e o pseudónimo.
6.2.2. O interior do envelope, para além dos originais a concurso deve conter um segundo envelope fechado em cujo exterior se possa ler o pseudónimo e que no interior contenha os dados pessoais do autor: nome, turma, número, morada, telefone.
6.3. Os trabalhos serão entregues em mão, na Biblioteca da escola, contra um recibo de entrega.
7. Prazo de entrega:
O prazo de entrega dos trabalhos decorre de 18 de Janeiro a 26 de Março de 2010.
8. Júri:
8.1 O júri do concurso será constituído por três pessoas, professores da escola, nomeadas pela Directora da Biblioteca.
8.2. O júri não atribuirá prémios se o número de concorrentes for inferior a cinco.
8.3. O júri pode deliberar a não atribuição de prémios caso entenda que os trabalhos não reúnem a qualidade exigida.

8.4 Não haverá recurso da decisão do júri.
8.5 A deliberação do júri será conhecida a 21 de Maio.
8.6. O júri atribuirá um único prémio por cada categoria e escalão.
9. Divulgação dos prémios
9.1 A divulgação dos trabalhos e dos autores premiados será feita na Biblioteca e na página da escola na internet.
9.2 A entrega dos prémios realizar-se-á na Biblioteca, em sessão pública e os prémios serão entregues pela Directora da Biblioteca, na presença do Presidente do Conselho Executivo da Escola.
"Como estímulo à escrita e à criatividade, a Biblioteca lança a 2ª edição do Concurso Literário para o ano 2009/2010, aberto a todos os alunos dos cursos diurnos e nocturnos, nas modalidades de Conto, Teatro e Poesia. Consulte aqui o Regulamento."

125 Anos de Luz (cont.)



Espaço de modernidade, fonte permanente de mil estimulações, abertura a um mundo de possíveis, sempre a Soares dos Reis tem sido, ao longo de gerações, a oficina quotidiana do Deslumbramento, o brilho nos olhos da Inquietação, a certeza partilhada desta Comunidade de gentes nortenhas que, de cara lavada, sabe conjugar como ninguém o significado das palavras Arte e Amor. Que rima com suor, sacrifício e dedicação de muitas e muitos que, de dia ou de noite, numa “escola prática” de “arte aplicada” ou de “artes decorativas”, chamando-se “Industrial Faria Guimarães” ou mais tarde “Soares dos Reis”, a nossa “Casa Comum” foi e há-de continuar a ser o exercício da cidadania e da abertura permanente aos ideais do Progresso que germinaram e hão-de continuar a fazer germinar a construção das ideias, a criação e o desenvolvimento dos projectos, a dinamização cultural e artística da cidade do Porto e da sua área metropolitana. Basta recordar que foi um antigo aluno, falecido acerca de um ano, nome grande das artes nacionais, Jaime Isidoro, que lançou no Porto a primeira galeria, a Alvarez!
E quantos nomes notáveis de artistas plásticos, de arquitectos, de cabouqueiros anónimos da Beleza ou da não-Beleza, artífices de um mundo sempre renovado pela humana vontade de aceder a níveis de Representação e de Formas superiores, libertas das negritudes e das sombras do infra-mundo caótico e invisível! Foram autênticas legiões de criativos das mais diversas expressões plásticas, desde a moda, a ourivesaria, o design de mobiliário, a cerâmica, as artes gráficas até à fotografia e ao cinema (recorde-se o nome de Luís de Pina) que deram ao nosso país, por via das suas práticas de aprendizagem e/ou (tantas vezes as duas coisas em sequência) de ensino, o melhor de si próprios, da sabedoria e da genialidade de que foram capazes…
Não podemos ficar obviamente presos à impressão multicolor que esta magnífica rosácea pedagógica que esparge a luz de um passado glorioso de 125 anos nos vem trazendo! Aceitemos o peso institucional das eras passadas e sua glória, sem deixarmos de ter saudades do futuro. Sabemos que o mundo vive hoje num estado de revolução permanente de conceitos, de práticas, de estilos, de semânticas, de atitudes e de valores…não apenas ao nível das comunicações e das expressões, mas também daquilo que os estímulos e as representações icónicas e eidéticas nos enformam os circuitos neuronais e os sistemas de organização social e de pertença ou de poder…
Temos de acreditar na mudança. Na nossa. Endógena. Com persistência e teimosia. Para mais e melhor Não fosse o exercício da nossa profissão de educadores de aprendizes de Arte um ponto axial de Utopias várias com o Entusiasmo da aula iniciática, primordial.
Das discussões e reflexões havidas e a haver em torno da “Nova Soares”, do seu Projecto Educativo e da sua “especificidade” estará, a meu ver, a garantia da prevalência de Fernando Pessoa sobre Oliveira Martins. Esclareça-se: No velhinho edifício da Rua Firmeza está um mural da Mensagem: “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. Algures, num canto escondido do novo edifício da EASR, “resiste” um relevo escultórico, representando o antigo patrono, Oliveira Martins, acompanhado de um seu “pensamento” seguramente descontextualizado: “hoje não vou sonhar, vou aprender”.
Creiamos, porém, nas virtudes de um “diálogo” de compromisso entre os dois vultos das letras lusas: porque não fazer a obra nascer a partir da aprendizagem do sonho? Pois não foi Shakespeare que avisou a Humanidade que “We are such stuff as the dreams are made”?
José Melo (Prof. de Filosofia)

15.1.10

Comemorações das 125 anos da Escola (cont.)


















No âmbito das comemorações dos 125 anos da Escola, está patente na Biblioteca, até ao final do mês de Janeiro, a Exposição Fragmentos com Memória.
Esta Exposição tem como referência temporal a inauguração da Escola (12 de Janeiro de 1885) e 1920. Tem como objectivo evidenciar o tipo de ensino praticado na escola no período de tempo referenciado, dando a conhecer:
- a imagem da escola,
- os currículos,
-os métodos de ensino – os livros utilizados no processo de ensino/aprendizagem e as gravuras/modelos que serviam de base à aprendizagem nas disciplinas de Desenho,
- os resultados desse ensino - através dos trabalhos elaborados pelos alunos, dando especial relevo aos trabalhos de desenho que estiveram patentes na Exposição Nacional de 1908, em comemoração do 1º Centenário da Abertura dos Portos do Brasil ao Comércio Internacional, em que a Escola foi distinguida com a Medalha de Ouro.

10.1.10

Fragmentos com Memória

Enquadramento

A reforma do ensino do desenho e a abertura de escolas de artes aplicadas à indústria foi a política de desenvolvimento adoptada pelos países da Europa industrializada, liderada pela Inglaterra, após a Exposição Internacional de Londres de 1851.
Paralelamente a este movimento, alguns artistas, entre eles William Morris, reflectem sobre as contradições suscitadas pela revolução industrial no campo artístico.
Na Inglaterra foi criado o Departement of Science and Art, que tinha em vista a educação técnica-artística e o seu complemento científico. Ao mesmo tempo foi criado o Museu de Kingston, que funcionava com uma escola central de arte com aplicação à indústria, donde saíam os programas e modelos a adoptar nas numerosas School of Arts espalhadas pelo país.
Em França surge, em 1864 a Union Centrale des Beaux-Arts Appliqués à L'Industrie, que adoptou um programa análogo ao Kensington Museum – uma Escola Central de Arte, com aplicação à industria, anexa a um museu. Em 1882 a Union Centrale des Beaux-Arts Appliqués à L'Industrie fundiu-se com a Union Centrale des Arts Décoratifs, cuja revista - Revue des Arts Decoratifs - iria desempenhar um importante papel nos anos noventa, num sentido algo diverso, do espírito do movimento das Arts and Crafts. A Áustria começara em 1863 a imitar o exemplo da Inglaterra.

Em Portugal nada disto acontecera. Em meados do século XIX , alguns estudiosos como Sousa Holstein e Joaquim de Vasconcelos, preconizavam a organização do ensino por modelos estrangeiros, nomeadamente os do South Kensington Museum de Londres, encontrando-se no caminho que estava a ser percorrido na Inglaterra, na Áustria e na América pelos “pioneiros do design moderno”.
O ensino técnico com aplicação à indústria, demarcando-se do ensino das Academias e estabelecendo uma nova relação entre as artes e a indústria, no sentido do movimento inglês das Arts and Crafts, só é verdadeiramente criado entre nós com a reforma do ensino empreendida por António Augusto de Aguiar.

A Reforma do Ensino Técnico levada a cabo pelo ministro António Augusto de Aguiar, assentava na criação de escolas industriais e de desenho industrial e dos Museus Industriais de Lisboa e do Porto.
Os Museus criados em Dezembro de 1883, destinavam-se à exposição pública de colecções de produtos e matérias-primas.
Em Janeiro de 1884, são criadas uma escola industrial na Covilhã e oito escolas de desenho industrial. Destas últimas, são criadas três em Lisboa; três no Porto, sendo uma no Bonfim (Escola de Desenho Industrial Faria de Guimarães), uma junto ao Museu Industrial e Comercial e outra em qualquer dos centros fabris do Porto; uma nas Caldas da Rainha e outra em Coimbra.
As escolas de desenho industrial teriam por fim ministrar o ensino do desenho exclusivamente industrial e com aplicação à indústria, para o que deveriam utilizar também como método de ensino o acerbo dos referidos Museus.


Natália Lobo

5.1.10

playful (cont.)











Uma pequena amostra do muito que encerra este livro, à tua disposição no 1º piso com a cota 76.05/41

novos fundamentos do design (cont.)











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illustration . play (cont.)











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