Como forma de comemorar a revolução do 25 de Abril, a sessão Olhares que constroem memórias, que teve lugar no auditório da EASR no dia 22, recorreu ao testemunho na 1ª pessoa de três homens que vivenciaram de um modo particularmente intenso essa data emblemática do nosso passado recente.
E se, para muitos de nós, o 25 de Abril é ainda um ontem claro e vivo na memória, o “dia inicial e limpo em que emergimos da noite e do silêncio” (como diz magistralmente o poema de Sophia), para muitos outros membros da comunidade escolar é já uma efeméride envolta nos desígnios do desconhecimento.
Evocando e interpretando os acontecimentos históricos que se associam a esta data, os três oradores – Coronel João Ambrósio, representante da Associação 25 de Abril, Paulo Esperança, presidente do núcleo do norte da Associação José Afonso, e o fotógrafo Luís Tobias, representante da sociedade civil - tiveram sempre presente, ao longo das suas intervenções, a preocupação de estabelecer a ponte entre a sua geração e a dos jovens que os escutavam, sublinhando a importância de manter vivo - de forma consciente e participada - o sonho de liberdade que há 36 anos animou o movimento dos Capitães de Abril.
As intervenções foram acompanhadas da projecção de imagens alusivas aos acontecimentos ocorridos no dia 25 nas ruas de Lisboa e às pinturas murais de conteúdo marcadamente político que, entre 1974 e o início da década de 80, encheram de colorido as ruas e avenidas das principais cidades portuguesas.
No final da sessão, as vozes vibraram. Foi com um fulgor de emoção que a assistência - que enchia o auditório - entoou, de pé, “Grândola Vila Morena”, acompanhando à capela a belíssima voz de Helena Sarmento da Associação José Afonso.
E foi mais carregados de História, que todos abandonámos a sessão.
Margarida Mouta e Fernanda Sousa
E se, para muitos de nós, o 25 de Abril é ainda um ontem claro e vivo na memória, o “dia inicial e limpo em que emergimos da noite e do silêncio” (como diz magistralmente o poema de Sophia), para muitos outros membros da comunidade escolar é já uma efeméride envolta nos desígnios do desconhecimento.
Evocando e interpretando os acontecimentos históricos que se associam a esta data, os três oradores – Coronel João Ambrósio, representante da Associação 25 de Abril, Paulo Esperança, presidente do núcleo do norte da Associação José Afonso, e o fotógrafo Luís Tobias, representante da sociedade civil - tiveram sempre presente, ao longo das suas intervenções, a preocupação de estabelecer a ponte entre a sua geração e a dos jovens que os escutavam, sublinhando a importância de manter vivo - de forma consciente e participada - o sonho de liberdade que há 36 anos animou o movimento dos Capitães de Abril.
As intervenções foram acompanhadas da projecção de imagens alusivas aos acontecimentos ocorridos no dia 25 nas ruas de Lisboa e às pinturas murais de conteúdo marcadamente político que, entre 1974 e o início da década de 80, encheram de colorido as ruas e avenidas das principais cidades portuguesas.
No final da sessão, as vozes vibraram. Foi com um fulgor de emoção que a assistência - que enchia o auditório - entoou, de pé, “Grândola Vila Morena”, acompanhando à capela a belíssima voz de Helena Sarmento da Associação José Afonso.
E foi mais carregados de História, que todos abandonámos a sessão.
Margarida Mouta e Fernanda Sousa
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